sexta-feira, 24 de junho de 2011

Desenhando sem borracha



Uma das coisas bacanas em trabalhar com eventos é que, aos poucos, descobrimos que tanto faz cozinhar para 10, 100 ou 1000 convidados: o desafio é o mesmo, e a satisfação no final também.
Um evento grande é algo mágico: tem muita preparação e nenhum ensaio. É uma apresentação única: subiu a cortina, começou o serviço, não tem outra chance, tudo tem que sair perfeito. Ninguém vai casar de novo semana que vem, nem batizar o filho outra vez porque a comida ficou fraca, ou fazer bodas de diamante duas vezes para o bolo dar certo. É aqui e agora – tem que ficar bom, e tem que ser hoje.
Um dos eventos mais bacanas para os quais tive o prazer de cozinhar foi a entrega de prêmios da revista Prazeres da Mesa, realizada em uma casa de eventos em São Paulo, em 2010. Enorme a satisfação de saber que da minha cozinha estava saindo o jantar de gente como Alex Atala, Carole Crema, Claude Troisgros, Josimar Melo, Lamberto Percussi, Renato Carioni…
Enfim, o desafio não é o tamanho do desenho. O desafio é desenhar sem borracha.

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